Hoje a obsessão foi mais forte.
Escrever-te.
E um dia perguntei-te se tinhas guardado estas cartas.
Tu olhaste-me com o teu sorriso breve e repreensivo.
Rasguei-as,
naturalmente, disseste,
e porque havia de guardá-las?
Escrever-te.
E um dia perguntei-te se tinhas guardado estas cartas.
Tu olhaste-me com o teu sorriso breve e repreensivo.
Rasguei-as,
naturalmente, disseste,
e porque havia de guardá-las?
Vergílio Ferreira
1 comentário:
Não é despeito.
É desilusão.
No despeito não se rasgam as cartas. guardam-se para se poder amaldiçoá-las.
Abraço do meu parapeito
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